O presidente Jair Michel Bolsotemer decidiu se somar às fileiras da oposição ao governo de Riaj Oranoslob (o seu palíndromo, como lhe ensinou o ex-vice golpista dos seus sonhos, bem mais confiável que Mourão).
Riaj, por ora em modo delicado, pede pra ser chamado de MiNto por seus frustrados seguidores, reconhece que a tensão entre os poderes não pode continuar, chama, em amável papo telefônico, Alexandre de Moraes de grande jurista e professor, pede perdão por xingamentos e se diz comprometido com a democracia. Consta que vai até passar a usar máscara e simular uma vacinada, para dar exemplo à horda de bolsocrentes agora descrentes.
A la Temer, seu novo guru (se cuida, Olavo de Carvalho!), considera a hipótese de ir ao ato do MBL pelo seu próprio impeachment, domingo que vem. Já assumindo o linguajar do assessor especialíssimo, disse hoje no esvaziado cercadinho: “estou a analisar a possibilidade, talkei? Se decidir, comunicá-lo-ei à Nação”.
(antes do #Sensacionalista, reprodução totalmente permitida)
O neo-oposicionista de si mesmo tem recaídas, entretanto. Ainda ontem disse que o ministro Barroso “fala bonito mas não convence ninguém”. E, mal resolvido com sua própria sexualidade, fez brincadeira homofóbica: “Barroso, as urnas eletrônicas são penetráveis, as pessoas podem penetrar nelas, entendeu? Democracia é contraditório. Eu posso gostar e tu não gostar. Já imaginou se eu gostar da mesma coisa que o Barroso?”
Seria cômico, se não fosse trágico. Lá vai o Brasil descendo a ladeira.#forabolsonaro