A TRAGÉDIA

263 mil famílias enlutadas. Nas últimas 24 horas, 1.760 mortes. Na média dos últimos dias, um óbito a cada 46 segundos (três brasileir@s falecerão por Covid enquanto você lê esse texto!). Novas variantes do vírus, mais contagiosas e possivelmente mais letais, estão encontrando em nosso país terreno fértil para se expandir.

“A situação é muito grave. Se o Brasil não levar a pandemia a sério, vai prejudicar toda a América Latina” – diz Tedros Adhanom, da Organização Mundial da Saúde.

Além dos cuidados fundamentais que CADA UM DE NÓS deve ter, só a vacinação em massa pode nos salvar. Mas ela está lenta (até aqui, 1a dose só para 3,75% da população, 2a dose apenas para 1,93%). O Ministério (ou “mistério”?) da Saúde reduziu, pela 3a vez, a quantidade de imunizantes prometida para março, passando das iniciais 46 milhões de doses para 37,4 milhões… E tem roubo de vacina, vacina de vento, fura fila e bagunça na imunização: em Caxias (RJ), o prefeito, aliadíssimo de Bolsonaro (como fora de Cabral), convocou todos os acima de 60 anos para vacinar. 86 mil pessoas chamadas aos postos, que só tinham 6 mil doses. Foi um caos!

Políticas equivocadas e irresponsáveis custam vidas. Na 2a Guerra Mundial, a Alemanha do “Fuhrer” perdeu 5,3 milhões de soldados e 1,5 milhão de civis. A Itália do “Duce” vitimou 346 mil soldados e 153 mil civis. No Brasil de hoje, o “Mi(n)to” debocha da dor de sua gente: vai do “e daí?” e do “não sou coveiro” ao “chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?”.Até quando suportaremos tamanha aberração?

Arte de autoria desconhecida, inspirada na da capa do livro “Er ist wieder da” (“Ele está de volta”, em tradução livre), do alemão Timur Vernes

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