Nesta quinta (22.06), em parceria com a deputada Duda Salabert (PDT-MG), realizamos uma Audiência Pública sobre Educação Climática no Brasil que permaneceu lotada, qualificada e atenta do início ao fim, interessada em debater o futuro do planeta! Ver a participação de tanta gente em busca de soluções para a crise climática global renovou a nossa energia e esperança.
Com falas potentes, como a de Suliete Baré, do departamento de Justiça Climática do Ministério dos Povos Indígenas, lembramos que as comunidades e povos tradicionais sempre devem ser ouvidos quando o assunto são mudanças climáticas. Nesse contexto, Suliete destacou a importância da demarcação dos territórios indígenas: “Falar de meio ambiente é falar das comunidades indígenas e dos povos tradicionais!”.
Já Sarah Marques, representante da Comunidade Caranguejo Tabaiares, apontou ser preciso dar centralidade à discussão sobre raça no enfrentamento da crise ambiental. As populações vulnerabilizadas são as que pagam mais alto preço pelas tragédias socioambientais.

Entre os demais pontos abordados pelos participantes, estão a importância de revisão e atualização da Lei da Politica Nacional de Educação Ambiental de 1999, além da consolidação de projetos de lei de educação ambiental.
Ao final do evento, Chico lembrou de uma história marcante envolvendo seu netinho Santiago: “por ocasião da inauguração da Alameda Aldir Blanc, em homenagem ao compositor, Santiago me convidou para um mergulho no hoje tão poluído rio Maracanã. Disse pra ele que a água estava muito sujo, ao que ele me respondeu que ‘não tem problema, a gente limpa, vovô!'”.
Vamos seguir na esperança das crianças: a gente precisa limpar, superar e recuperar. Enfrentar a crise climática global é tarefa de todos/as, urgente!
Confira a audiência na íntegra: