Claro que não ter ônibus ou coleta de lixo atrapalha a vida de milhões. Mas a greve é o último recurso de quem está vendo seu salário, que já não é grande, comido pela inflação (10,4% estimada para esse ano, nesse Brasil ‘bolsocaro”!).
Os motoristas de ônibus e os garis da Comlurb são trabalhadore(a)s essenciais para a vida da cidade. Percebemos isso sobretudo quando eles param de exercer suas funções. Deviam ser considerados assim, com respeito e atenção aos seus justos pleitos, pelos donos das empresas de ônibus e pela prefeitura.
As categorias em greve reivindicam o óbvio: reposição de perdas salariais. Estão há 3 anos sem qualquer reajuste. O vírus da carestia está devastando sua sobrevivência.
Patrões – que não sofrem nem de longe as dificuldades dos trabalhadores – e prefeitura (direção da Comlurb) têm o dever de dialogar, de oferecer contrapropostas. Não é com truculência (garis já foram presos, arbitrariamente) ou liminares de uma Justiça no conforto dos gabinetes que se resolverá a questão. Respeito aos direitos: negociação já!
Projeção sobre o Cristo do Corcovado – internetVida é trabalho e direitos respeitados.