No país da desigualdade profunda, há um segmento milionário que gasta em um dia o que uma grande parcela dos trabalhador@s usa em um semestre, para sobreviver.
Os muito ricos vivem em outro mundo, e fazem questão de ignorar a imensa massa dos desvalidos, sem teto, terra e trabalho. A fartura alimenta a indiferença.
Essa estratificação social (e de universos mentais) torna-se mais escandalosa ainda quando acontece no SERVIÇO PÚBLICO, imprescindível para a realização do bem comum, para o atendimento igualitário de tod@s – em especial dos “de baixo”, que são os que mais precisam do Estado.
Pois há uma casta insaciável também ali. ALGUNS PROCURADORES DA REPÚBLICA, COM AUTORIZAÇÃO DE AUGUSTO ARAS, O PGR, RECEBERAM, SÓ EM DEZEMBRO AGORA, MAIS DE R$ 440 MIL!
A cada mês o teto remuneratório do Serviço Pùblico – de “confortáveis” R$ 39.293,32 – é desrespeitado nos Três Poderes, inclusive por oficiais da alta cúpula militar! Os subtetos nos estados e municípios também são descumpridos. Na outra ponta, 80% dos servidores ganha de 1 a 3 salários mínimos…
O governo estimula essa disparidade: Bolsonaro, de olho no seu “núcleo duro” eleitoral e na blindagem de falcatruas, determinou reajustes das polícias federais, gerando demandas de paridade em outros segmentos das chamadas “carreiras do Estado”.
Guedes, o das frases sem noção e da inflação, homem do capital financeiro e expert em aplicações no exterior, foi explícito: “o teto de R$ 39 mil é baixo, a iniciativa privada leva todo mundo. E tem que haver uma enorme diferença de salários na administração pública sim!”.
O Ministro da Economia do Brasil desconhece a diferença entre o público e o privado, e a honra de ser servidor concursado do Estado – com remuneração digna, sempre, mas não de marajás.
Os que estão no poder só concebem o Poder Público com a dinâmica dos interesses privados: é o Estado Burguês (ou aristocrático, oligárquico).
Por uma verdadeira Reforma Administrativa, para tornar o estado mais transparente, poroso e sensível às demandas populares!