“Agora, as questões da prova do Enem começam a ter a cara do governo” – afirmou Bolsonaro, na maior cara de pau. Ele justificava a autoritária e criminosa intervenção na confecção das provas do Exame Nacional de Ensino Médio, denunciadas por funcionários do Inep, encarregados técnicos de elaborá-las.
37 servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo exame, pediram demissão. Os “interventores de controle ideológico” alteraram ao menos 20 questões da prova!
“Ninguém precisa se preocupar com aquelas questões absurdas do passado, temas de redação que não tinham nada a ver com nada”, disse o “professor” (de estupidez) Jair, que considera Paulo Freire – que jamais leu – um “energúmeno”. Orgulha-se de ser o chefe da Era da Ignorância e do Atraso.
O “mestre” que destrói a Educação Pública brasileira (4 ministros em 2 anos e 10 meses) disse também ontem, em Dubai (o fuso horário deixa a mente confusa), em evento para atrair investidores, que “a Amazônia, por ser uma floresta úmida, não pega fogo (…) Lá, mais de 90% da área estão preservados, exatamente igual a quando foi descoberto, em 1500”.
O edu(castra)dor “das Arábias” desconhece informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (Inpe), órgão governamental, que apontou nada menos que 150 mil focos de incêndio no bioma, entre 2019 e 2020, 1/3 em terras públicas. Nem vale entrar no conceito de “descobrimento” e quando os conquistadores europeus chegaram por lá, para explorar as chamadas “drogas do sertão”.
Paulo Guedes, o capacho de Bolsonaro, pegou carona nas mil e uma noites de mordomias nos Emirados Árabes: “o Brasil está crescendo acima da média mundial e ano passou criou empregos”. Nem as estatísticas o IBGE o ex-Posto Ipiranga (desabastecido) respeita…
O governo Bolsonaro é um intensivão de mentiras.