ALÉM DO TEMPO REI (vou fazer a louvação!)

Nosso querido Gilberto Gil foi tornado “imortal” pela Academia Brasileira de Letras. Gil não estava “esperando na janela” essa honraria – que vai tornar missão. Ela chegou como justo merecimento a quem, ao longo de sua fecunda vida nordestina, baiana, negra, do mundo, “aprendeu a só ser”. A quem teceu, linha no linho, “a curva generosa da compreensão”.

Gil, criador, traduz em canção o clamor, o batuque e a dor dos “barracos da cidade”. Gil nos ensina a transcendência, “se eu quiser falar com Deus”, sabendo que “a fé não costuma faiá”. Gil nos convida, a tod@s, a subir no “palco”, com nosso ancestral “lamento sertanejo”. Para, fraternos n`”aquele abraço”, seguirmos na “dura caminhada” (e na “caminha dura”): “mistérios sempre há de pintar por aí”.

Gil sabe que “o Haiti é aqui”, Gil sente, nesses tempos terríveis, que “a tristeza é senhora”. Gil, como tantos de nós, entende que “solidão apavora” e que está “tudo demorando em ser tão ruim”.

Gil, Flora e linda prole, compreende a finitude e a continuidade: “o amor da gente é como um grão, morre nasce trigo, vive, morre pão”, não é, Drão?

#GilbertoGil anuncia, profético, que “cantando eu mando a tristeza embora”. E que “virado será o mundo, em festa, trabalho e pão”.

Gil, a nossa cultura, a arte, nossos sonhos generosos por uma sociedade diversa e justa são imortais! Nova sociedade que começa já: “o melhor lugar do mundo é aqui e agora”.

Gil, acadêmico na cadência de “toda menina baiana”, pandêmico de amor, anuncia que “há de surgir uma estrela no céu cada vez que ocê sorrir!”. Para espantar os males, CANTEMOS!

#gilbertogilnaabl

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