Tem sempre o “último limite” que ele ultrapassa. Agora o presidente (?) do Brasil divulgou que “vacina pode tornar quem a toma mais vulnerável à Aids”!!! Mais que irresponsabidade, um negacionismo medieval que não pode ficar impune.
Desinformação mata e propagá-la é crime! Bolsonaro, com mais essa mentira, ofendeu, a um só tempo, os que se vacinam, respeitando a si e aos semelhantes, e também os soropositivos, hoje já com muitos meios médicos e farmacológicos de ficar bem (graças a muita luta e muita ciência). Facebook, Instagram e Youtube já tiraram a canalhice do ar. Espera-se que outros poderes da República tomem providências, urgentes.
Enquanto isso, o (des)governo não terá nada para levar na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26), em Glasgow, que começa domingo. A não ser o desmatamento de 61% na Amazônia e os ataques a todos os nossos biomas. Nada de política continuada e de longo prazo – a (con)gestão bolsonarista incompetente nunca trabalhou com planejamento – para a necessária renovação da nossa matriz energética, que tem enorme potencial.
A gasolina já acumula alta de 73% este ano, os combustíveis (tb o diesel) sobem hoje 7% em média. Com sua mania de fugir dos problemas e achar “soluções” simples para o que é complexo, Bolsonaro agora fala em… vender a Petrobras. Nossa estatal, apesar de sérios problemas de gestão, vale muito. Quem quer passá-la nos cobres não vale nada.
O Brasil sobreviverá. Como canta Milton “Bituca” Nascimento, aniversariante de hoje (VIVA!!!), em Sentinela (dele e do saudoso Fernando Brant), “a morte ainda não vai chegar/ se a gente na hora de unir/ os caminhos num só/ não fugir nem se desviar”.