Bolsonaro propõe R$ 400 para famílias paupérrimas e caminhoneiros não por sensibilidade ou coração, mas por estarmos a um ano da eleição. Nunca foi plano de governo de verdade, trata-se de tentativa improvisada de conter a queda da popularidade.
Sacou a manha? JÁ NOMEOU GUEDES – o do paraíso fiscal – SEU TESOUREIRO DE CAMPANHA! E quem a financia – um acinte! – é o contribuinte.
SIM, são urgentes programas sociais, que seu governo desmontou, para algum alívio de tanta dor. Mas por que não tirar a grana das bilionárias “emendas do relator”? Aquelas pra deputado fazer clientelismo e dizer que deu, bondoso, tomógrafo e trator? Por que não reduzir os “fundões” do pacto anormal, o partidário e o eleitoral? Por que não taxar grandes fortunas e riquezas, ao invés de continuar beneficiando tributariamente as offshores das espertezas?
Com reforma tributária progressiva todo auxílio emergencial – com porta de saída – poderia ser de R$ 600; ainda insuficiente, mas sustentável amparo necessário e legal. Pequeno passo na direção da justiça social.
A equipe do Guedes, o ex-Posto Ipiranga, debandou. O ultraneoliberalismo, o arrocho contra os servidores, a privatização ampla, geral e irrestrita, tudo isso continuou.
Seguimos descendo a ladeira: mais de 604 mil mortes por Covid, Bolsonaro “receitando” cloroquina e, na economia, quebradeira, falência a cada esquina.
Aqui há algumas pobres rimas, na improvisação, mas não solução. Essa, pra valer, só virá quando tirarmos essa corja do poder.
A “política social e econômica” em vigor: Guedes e o que, para ele, é “valor”