7º Congresso do PSOL

“NENHUM”, respondem 6 de cada 10 brasileiro/as quando indagados pelo partido político de sua preferência. “VOTO EM PESSOAS, NÃO EM PARTIDOS”, afirmam 7 de cada 10 brasileiro/as perguntados sobre as razões do seu voto.

Isso se explica pelo derretimento partidário, pela profusão de legendas de aluguel, pela degradação das siglas, cujas denominações, em sua maioria, são meras “marcas de fantasia”. “Trabalhista” é patronal, “Liberal” é conservador, “Progressista” é reacionário, “Democrata” é autoritário… Partido político no Brasil, em grande parte, virou negócio inescrupuloso. Muitos dos grandes sofrem de nanismo moral.

O PSOL, ainda em formação, mas com vocação de grandeza, busca se consolidar de forma diferente, com núcleos de base, militantes conscientes, ideias e causas. Contra a despolitização que favorece a dominação dos mesmos de sempre. Contra todas as opressões (inclusive de caciques partidários), pela ética pública, por uma nova sociedade, igualitária e fraterna, ecossocialista. No horizonte utópico da socialização dos grandes meios de produzir e dos meios de governar (democracia sem fim).

Nosso partido NÃO É um coração partido e tem ideologia pra viver, querido Cazuza! Por isso tantos jovens têm se chegado, e ajudado a construí-lo, com idealismo. Somos 220 mil filiado/as: crescer, para nós, não é “inchar”.

O PSOL realiza, nesse fim de semana, seu 7º Congresso Nacional. Serão 402 delegado/as tirados em reuniões de base, de todos os estados brasileiros. Debateremos as conjunturas nacional e internacional, o tamanho da crise e o nosso tamanho para enfrentá-la. Reiteraremos o compromisso do diálogo com todas as forças progressistas, para dinamizar a luta comum contra o desastre Bolsonaro (#ImpeachmentBolsonaroUrgente). Deve prevalecer a posição de deixar as eleições de 2022 para… 2022, marcando uma conferência eleitoral para março ou abril. Seremos firmes na estratégia e flexíveis na tática, sem perder o horizonte utópico, sem abrir mão de princípios e identidade.

Unanimemente, redobraremos esforços para as lutas imprenscindíveis do aqui e agora: comida no prato, vacina no braço, emprego, respeito às minorias, dignidade. Sábado que vem, 2/10, as ruas do Brasil estarão plenas desse clamor!

Foto: Encontro Nacional do PSOL (pré-pandemia)

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