Muito se tem falado dos atos bolsonaristas do 7 de Setembro. O próprio Mi(n)to, em queda de popularidade, faz ameaças, dá rebaixados “ultimatos”, vocifera para criar notícias e fazer as pessoas se esquecerem da terrível inflação, dos atrasos na remessa de vacina, da grave crise hídrica que se avizinha, do resistente desemprego.
Mas essa gente das trevas não é todo o Brasil, nem de longe. Bem longe das manifestações antidemocráticas, um Brasil generoso, solidário, fraterno estará clamando por Justiça, único caminho para a Paz.
Em mais de 125 cidades do país (e também em Portugal e na Alemanha) vai ter, como acontece desde 1995, há 27 anos, o Grito dos Excluídos, por Independência e Vida.
Bolsonaro diz que quer mostrar pro mundo uma foto do pessoal dele dizendo “Eu autorizo” (um autogolpe). Nós, sem máquina de governo, sem dinheiro e tratores, diremos: “Aqui, a cidadania resiste!”.
Ele quer confronto? NÃO TERÁ! Ele quer pretexto para implantar a autocracia? Vai ficar sabendo que aqui tem gente de lutou por democracia, e não vai, como se diz no Nordeste, “entregar a marmelada na primeira gargalhada”.
O Grito dos Excluídos do dia 7 será uma pequena amostra de uma mobilização crescente, ampla, diversa, plural, que tomará ruas e avenidas, corações e mentes, nos meses vindouros, nas ruas e redes. Afinal, somos 70%!