Nesse último fim de semana de agosto, hoje e amanhã, tem eleição… no PSOL!
Partido político, no Brasil, é (com raras exceções) ajuntamento de pessoas – inescrupulosas, as da cúpula, manipuladas, as da base – para enriquecimento patrimonial, poder e prestígio, a partir de seus interesses individuais ou empresariais. São fisiológicos, oligárquicos, controlados por “caciques”. “Empresas” de negócios e dominação de classe.
O PSOL, ainda pequeno mas com vocação de grandeza, tenta se construir de maneira diferente: chamando seus filiados ao debate, à deliberação. Dialogando sobre ideias e causas. Divergindo, sim, mas democraticamente. Querendo ter vida não só em período eleitoral, mas no dia a dia dos seus núcleos e das lutas sociais. “Controlando” saudavelmente seus parlamentares e executivos, para que eles ajam sempre como bancada, sem personalismos e “egotrips”. Com mandatos de equipe, com ética pública. Com alianças programáticas, mais que “pragmáticas”. Atuando no presente para “arrancar alegrias ao futuro”, contra todos os autoritarismos. Na quadra atual, unido forças e mobilizando contra escalada golpista criminosa.
Por isso, nesse fim de semana, encerra-se o prazo para votação de todos o(a)s filiado(a)s (no Brasil são 221 mil; no Rio, capital, são 8 mil) nas TESES (debatidas virtualmente) e delegado/as para os congressos estaduais e nacional do partido, a se realizar em setembro.
Se você é filiado, não deixe de participar. Partido sério se faz pela base. No Rio, a votação (física, mas sem reuniões, por imposição da pandemia) será em diferentes regiões da cidade (veja no site do PSOL carioca), hoje e amanhã, das 9 às 17 h, garantidas todas as condições de higiene e distanciamento.
PS: Só entrará no espaço de votação quem estiver com máscara! Filiado(a), compareça! Para desmascarar a hipocrisia, a estupidez, o atraso reinantes!
Foto de manifestação contra a destruição bolsonarista em 2019, antes da pandemia! “Eu fico com a pureza da resposta das crianças” (Gonzaguinha)