Diante das 565 mil mortes pela Covid, dos 19 milhões de famintos, dos 15 milhões de desempregados, da inflação de 9%, da devastação ambiental aumentada em 30% e dos esquemas de corrupção da “propinavac”, Bolsonaro e seus fanáticos inventaram que o “problema” do Brasil é… a não impressão total dos votos, em cada uma das mais de 400 mil urnas eletrônicas.
Os derrotados queriam os papeizinhos das milhões de cédulas, para, no caso de derrota, cobrarem uma recontagem – manuseável e, aí sim, manipulável – que se estenderia por meses a fio. As urnas eletrônicas introduzidas em 1996 sempre funcionaram e têm aperfeiçoado sua auditagem, como confirmou hoje o TCU.
Nesse caso, não tinha nada a ver com transparência e auditagem, mas com indecência e pilantragem. Mais que desculpa antecipada de perdedor, a cisma derrotada do “voto impresso” era bandeira esfarrapada para agitar golpismo.
As milícias e todos os que desejam o voto de cabresto perderam hoje. Melhor pro Brasil, pra nossa ainda frágil democracia.
No Senado, a carcomida e fascistóide Lei de Segurança Nacional foi revogada. Na Câmara, o sistema eleitoral moderno e confiável foi mantido. A FUMAÇA, A FULIGEM E O RONCO DOS VELHOS TANQUES DO ATRASO AUTOCRATA E DOS SAUDOSISTAS DA DITADURA NÃO SURTIRAM EFEITO.
Precisavam de 308 votos, só conseguiram 229. Esse é o tamanho real da “base fiel” de Bolsonaro, alimentada pelas gordas verbas das “emendas do relator”, pelos cargos no governo, pela “força” do Centrão fisiológico.
Golpistas, fascistas, não passarão!