Tem fiscal de contrato que não fiscaliza
E “reverendo” negociando vacina
Cabo de polícia “sacoleiro” também avaliza
Denunciando (e captando) a propina
Um bilhão e 200 não aplicados na Educação
Um MEC com “doutorado” em incompetência
Na Amazônia, cresce em 30% a devastação
Salles fez da madeira contrabando de indecência
A ex-cunhada, sem papas na língua,
revela o uso dos mandatos pra enriquecer
Deixando o discurso da moralidade à míngua
Pilantragens em “famiglia” pro patrimônio crescer
Pra piorar tudo, voltou a inflação, a carestia
Arroz, feijão, óleo e gás de cozinha
tudo pela hora da morte, não alivia
E quem mais perde… Adivinha?
São 530 mil famílias enlutadas
E 15 milhões sem pão e ocupação
Você não é “gado”, gente arrebanhada
Deve estar, enfim, dizendo “Não!”
Pense, reflita, aproveita a triste ocasião
E não repita o que propiciou
O maior desastre da história da Nação
Promovido por quem, tosco, nunca se preparou
São versos pobres, rimas a desejar
De um professor teimoso na esperança
Tanta que me faz acreditar
Que ainda virá um tempo de bonança
Está nas suas mãos, na sua consciência
Tirar o barco Brasil da tormenta
Basta um olhar sincero, com inteligência
Desgoverno assim, ninguém mais sustenta.
(Chico Alencar não é poeta ou repentista; apenas mais um, como você, que não aceita tanto ataque à obra do Grande Artista)