Amanhã, com máscara, álcool em gel, guardando distanciamento e munido de cartazes, com a minha camisa amarela (não da CBF!), vou caminhar, com milhares, do Monumento Zumbi à Candelária. Já há manifestações do 3J marcadas em 261 cidades do país!
A História ensina que não há mudança social efetiva sem mobilização popular. Não expulsaremos destruidores de direitos dos palácios sem o clamor das praças.
Reclamar do sofá ou nessa telinha é bacana mas… insuficiente. É cômodo, porém… pouco eficaz. Chame parentes, amigo/as, vizinho/as, explicitem sua indignação! Não fique esperando o tempo da eleição!
Concentraremos, no Rio, em torno daquele que simboliza a belíssima resistência negra brasileira (viva Januário Garcia, Abdias e Beatriz Nascimento, Lélia Gonzales, Joel Rufino, João Cândido e tantas/tantos irmãs e irmãos!).
Passaremos, na bonita caminhada, pela Central do Brasil, que abrigou, há 57 anos, o grande comício pelas “reformas de base”. Do outro lado, no Campo de Santana, o general Deodoro proclamou a República, em 1889. Sobre seu cavalo, na praça, mas só com um regimento militar. Deu no que tem dado…
Chegaremos até a Candelária: palco, em 1984, do gigantesco comício pelas Diretas Já. Que queremos SEMPRE, golpistas de plantão!
O roteiro é bonito, o sábado estará iluminado. E razões para percorrê-lo sobram: contra a devastação sanitária, ambiental, econômica, social (notadamente dos povos indígenas), ética e política do Brasil.
Geração 68 e seus “herdeiros” no 26 de Junho, nas escadarias da Câmara do Rio.
Amanhã de novo, sempre na luta!