PAZUELLO I, O FARAÓ DO EXÉRCITO BRASILEIRO

O retrocesso é tão grande no Brasil de hoje que o Exército de Bolsonaro – tomara que não seja todo dele! – resolveu colocar sigilo de UM SÉCULO sobre a investigação, já concluída no âmbito militar, que envolveu o general Pazuello. Deve ter feito coisas horríveis, além até das que já sabemos, para embalsamarem a verdade desse jeito.

Esse sigilo absurdo e ilegal (pela Lei de Acesso à Informação inquérito já encerrado não pode ficar trancado a sete chaves) é como uma pirâmide, que guarda o corpo conservado dos faraós – representação da divindade no Egito Antigo – e seus tesouros.

Essa nova patente criada, a do general-faraó, tem o galardão do sarcófago para guardar a memória de seus feitos, só acessíveis pelo deus Osíris.

Portanto, nada de admirar Tumés, Ramsés, Amenhotep e Tutancâmon de antes de Cristo, poderosos absolutos e divinizados da civilização egípcia. Agora temos os nossos, e Pazuello, o Intocável, quem diria, abre a estranha dinastia.

Como exaltava a musiquinha de propaganda da ditadura empresarial-militar (1964-1984), “esse é um país que vai pra frente…”.

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