DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE: DENÚNCIA E ANÚNCIO

Hoje é celebrado no planeta, desde os anos 70 do século passado, o Dia Mundial da Ecologia. Dia de alerta sobre o imprescindível cuidado com a nossa Casa Comum.

“Terra, és o mais bonito dos planetas, estão te maltratando por dinheiro” – cantaram Beto Guedes e Ronaldo Bastos, em “O sal da terra”.

No Brasil, esses maus tratos se agravaram nos últimos dois anos e meio. Cresce o desmatamento (30% na Amazónia, de 10 a 20% em todos os demais biomas), agudiza-se a crise hídrica (8 usinas, responsáveis pelo fornecimento de 53% da energia nacional podem parar totalmente ao final da estiagem, em novembro), aumenta a poluição atmosférica e sonora. Tudo isso favorece até a expansão de vírus, inclusive esse tão mortal como o corona.

Como disse a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) em Carta Aberta ao Presidente da República, a melhor comemoração do Dia do Meio Ambiente no Brasil seria a demissão do antiministro Ricardo Salles, investigado por venda de madeira ilegal e outras falcatruas. Na verdade, ele pratica, com a “boiada passando”, a política governamental devastadora de Bolsonaro, com seus parceiros agronegocistas e terraplanistas. #forasallesinimigodomeioambiente #ForaBolsonaro

Para dar coerência à denúncia das atrocidades oficiais, que contribuem para o envenenamento mundial e nos fazem indagar sobre o próprio futuro da espécie humana (somos seres em extinção?), é preciso refletir também sobre nosso comportamento individual.

Nesse dia especial, é oportuno questionar se temos feito a nossa parte. Estamos cuidando direito das plantas, árvores, bichos e cursos d’água do nosso entorno? Reciclando e acondicionando bem o lixo que produzimos? Economizando a água encanada e a luz elétrica que recebemos? Evitando poluir o ar com fumaças e uso excessivo de motores? Respeitando nosso próprio corpo – ele também parte da biosfera – com alimento moderado e saudável, sem jamais esquecer daqueles que não têm o que comer?

É urgente ouvir o grito da Terra. O papa Francisco, em sua encíclica Laudato Sì (2015), denunciou a avidez da exploração do planeta, “até exaurí-lo, na ânsia do lucro” e anunciou “o clima como um bem comum, de todos e para todos”. Antes dele, Mahatma Gandhi (1869-1948) lembrou que “a Terra é suficiente para alimentar todos os seres humanos, mas não sua ganância”.

Ofertas da Mãe Terra: o amanhecer na Amazônia e a flor baldia do caminho.

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