2021 quase na metade. Entre nós, “tudo demorando em ser tão ruim”… Até o fim do mês que vem é provável que cheguemos a meio milhão de mortos pela Covid. Parte dessas perdas evitáveis!
Mas ensina o povo que “mais vale acender uma vela que amaldiçoar a escuridão”.
Junho: o nome vem da Deusa Juno, do Império Romano pré-cristão. Da união, simbolizada pelo pavão (misterioso) e pelo lírio, beleza natural que nos é oferecida sempre.
No velho mundo celebra-se, em junho, o solstício de verão, com a claridade dos dias se alongando. Por aqui, é o inverno, a necessidade de mais proteção e aconchego.
Os povos nativos já acendiam fogueiras, antes de conhecerem os “santos de Junho”. Saudavam a “Pachamama” (mãe terra) e o “Tata Inti” (pai sol), pedindo por aquecimento e boas colheitas – para toda a comunidade!
Flávia Galvão, que sabe da vida e do bom alimento, nos lembra, da sua amada Cachoeiras de Macacu (RJ): “as comemorações juninas, no Hemisfério Norte ou Sul, antes ou pós colonização, são e serão sempre ligadas à fertilidade, à semeadura e à colheita. E, portanto, à alimentação”.
Portanto, mais do que nunca, apesar dos obscurantistas e da inflação galopante, vamos, no recomeço que todo novo mês estimula (afinal, estamos vivos!), teimar na boa cobrança: #vacinanobraçocomidanoprato !!!
Foto: Aracy Amaral e sua arte de louvor à festa popular do encontro