UM HABEAS INCAPAZ DE TRAZER PAZ A PAZUELLO

O ex-ministro da Saúde Pazuello, general fujão, conseguiu um Habeas Corpus no STF para ficar calado na CPI, 4a que vem, certo?

Não! Esse HC não foi um trava-línguas. Pazuello só foi autorizado por Lewandowski a silenciar sobre perguntas que se referirem à sua pessoa: “permanece sua OBRIGAÇÃO de revelar tudo o que souber sobre fatos e condutas relativos a terceiros”, diz a decisão.

Ou seja, o desertor da trincheira pública, além de fazer uma autoconfissão de culpa com esse pedido de “proteção”, terá que dizer a verdade sobre Bolsonaro (o capitão que mandava e ele obedecia), sobre os governadores, sobre o prefeito de Manaus, sobre as “doutoras cloroquinas” que o assessoravam, sobre os “políticos” que teriam pedido mil “pixulés” no Ministério, sobre a Pfizer… O oficial militar deu um tiro que saiu pela culatra.

Muit@s aqui sabem que fui candidato ao Senado pelo RJ em 2018 (recebendo 1.281.373 honrosos votos, insuficientes para derrotar Flávio Bolsonaro – o das “rachadinhas”, parentes de milicianos no gabinete, mansão – e o falecido Arolde Oliveira, na onda bolsonarista). Gostaria de estar nessa CPI: 432.628 mortes representam a maior tragédia sanitária da nossa História, em parte evitável! Nada mais importante no país do que apurar as responsabilidades por esse genocídio, até em respeito à dor de tantas famílias.

Mas sinto-me muito bem representado pelo querido amigo senador Randolfe Rodrigues (AP). Já sugeri a ele que relembre o dito popular “quem cala consente” toda vez que inquirir o ex-ministro.

E faça afirmações do que supomos em relação à gestão de Pazuello quanto ao atraso das vacinas, do oxigênio, da compreensão de que só a ciência e não a tal “imunização de rebanho” nos salvará. Coragem, honradez e franqueza não fizeram parte da formação militar dele?

Aroeira, com seu dom do traço, antevê.

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