A turma de ultradireita que ainda tem Bolsonaro como “mito” foi às ruas no sábado. Além de pedir “intervenção militar constitucional” (isto é, golpe), portava um lema: “Eu autorizo, presidente”. Bolsonaro tinha dito, dias antes, que esperava um sinal de seus apoiadores “para tomar providências” (?). E os bolsocrentes “autorizaram” o tosco autocrata a fazer qualquer coisa que lhe der na telha.
Nossa resposta é diametralmente oposta. A começar pelo pronome. Não operamos com o individualismo do “eu”. Acreditamos na força coletiva, daí o “nós”. Listo algumas vedações ao candidato a ditador. Acrescente as suas!
NÓS NÃO AUTORIZAMOS:
1) Esse continuado desprezo no combate à pandemia, que se traduz em negação dos cuidados básicos, como uso de máscaras e falta de vacinas, e nesse resultado tétrico, de quase 410 mil mortes;
2) A devastação ambiental liderada pelo próprio ministro/sinistro do Meio Ambiente;
3) A redução escandalosa de recursos para a Educação, desde que Bolsonaro assumiu;
4) Os acertos fisiológicos com notórias figuras do Centrão, como Roberto Jefferson e Valdemar Costa Neto, jogando no lixo o discurso (demagógico, de campanha) contra a corrupção;
5) Os vínculos familiares e patrimoniais com milicianos matadores (leia as reportagens no The Intercept: “O homem da Casa de Vidro”);
6) A política econômica de Guedes, o elitista, que só tem gerado inflação, desemprego e desinvestimento;
7) A política exterior, que levou o Brasil, antes respeitado, à condição de “pária internacional”;