Um, para “consolar” um pai arrasado pela perda do filho de 4 anos, diz: “vira essa página, isso acontece, faz outro”.
Outro, diante do crescente número de mortos pela Covid, diz: “e daí? Não posso fazer nada, não sou coveiro”.
Um, com o filho da companheira morto, quer apressar o enterro e procura autoridades para que nada seja investigado.
Outro reclama do “mimimi” – “vão ficar chorando até quando? – e diz, cinicamente, que o Brasil é dos que melhor enfrenta o vírus e que mais vacina no mundo.
Um não demonstra qualquer abalo pela morte da criança em suas mãos, enquanto sua companheira vai ao salão de beleza antes de depor na delegacia, sem sinal de luto pela trágica perda do filho.
Outro debocha seguidamente da dor de 345 mil famílias brasileiras e desmerece a vacina, que tanto negligenciou em encomendar, produzindo atraso letal.
Um, influente nos bastidores do poder carioca, faz do mandato de vereador permanente tráfico de influência, e colocou sua parceira e cúmplice em alto cargo no Tribunal de Contas do Município.
Outro opera declaradamente para que a PF proteja seus filhos e familiares, e faz do mandato presidencial uma extensão da sua casa, colocando interesses privados acima do interesse público.
Em ambos, a frieza, a prepotência, a perversidade, o exercício cruel do mando. Bem ao estilo das milícias, que capturam a República.
Mas essas tristes figuras não ficarão impunes o tempo inteiro: vem aí a CPI da Pandemia no Senado. Os responsáveis pelo genocídio serão revelados, com provas cabais. O impeachment está no horizonte.
Um inquérito policial célere e bem feito levou o vereador “doutor” à cadeia, e a Justiça, nesse caso, fará justiça. Sua prisão não será apenas provisória. A Câmara Municipal do Rio vai cassar seu mandato e ele será banido da vida pública.
A doença e o horror não terão a última palavra na sociedade brasileira!
Como uma “Excelência” pode praticar tão abominável iniquidade? Toda criança merece viver, crescer, ser cuidada e feliz.