Contra o coronavírus até o “pinóquio” Bolsonaro, de uns tempos pra cá, se declara ser. Nessa batalha, que já nos tirou mais de 331 mil pessoas, há, por parte das autoridades, hipocrisia de uns e atitudes sérias de outros, muita mentira e, aqui e ali, sinceridade.
É preciso separar o joio do trigo. E fazer a nossa parte:
1) tomar a vacina – ao contrário de certos poderosos negacionistas – e pressionar pela aceleração de sua aplicação, pois essa lentidão mata;
2) usar a máscara sempre, quando em locais públicos ou recinto com mais gente – e adequadamente, cobrindo o nariz;
3) higienizar tudo o que trazemos de fora e as mãos, sempre;
4) não aglomerar, jamais. Foi correta a decisão da Justiça, ao ser interpelada por nós, de suspender o retorno às aulas nesse período em que a pandemia está no pico no RJ (só nesse fim de semana – de Páscoa… – foram 469 mortes!);
5) saber que os anticorpos só estarão com grande capacidade de defesa da nossa saúde duas ou três semanas após a aplicação da 2ª dose (nem 3% da população tomou) e não relaxar nunca;
6) lutar para fazer do Brasil um país saudável, denunciando os que pregam isolamento mas fazem festinhas ou querem educadores e crianças nas escolas (sem vacina!) como se nada estivesse acontecendo, conclamam à vacinação mas suspendem sua aplicação, por falta de doses, e entregam, depois de muita pressão, auxílio-emergencial… abaixo do mínimo para a sobrevivência dos mais vulneráveis.
Há incoerência e incompetência nos planos municipal, estadual e, sobretudo, federal. E, na sociedade, “baladas” mortais de irresponsáveis, para “celebrar” sabe-se lá o quê.
Mais vacinas, menos armas – no traço de Jorge Braga