Segundo o Datafolha, em pesquisa nacional fechada ontem, 54% avaliam como RUIM ou PÉSSIMA a atuação de Bolsonaro na pandemia que nos assola. Crescimento negativo de 6% de janeiro para cá. Pela pesquisa, quanto maior a escolaridade e a informação, maior a rejeição (65% entre os de ensino superior).
A população negra (55%) e a do Nordeste (49%) estão entre as que mais repudiam a administração bolsonarista em geral. O governo como um todo teve 44% de ruim e péssimo, crescimento negativo de 12% nos últimos 3 meses. Os persistentes 30% de aprovação vieram de empresários (55%), moradores do Sul (39%) e evangélicos (37%). Mas até aí há arrefecimento de “paixões”: o “mi(n)to” declina.
Em todos os ângulos, o modo “bolsonárico” de comandar está em queda. Ainda acho pouco. Tem gente que custa a aprender, mesmo com a dor, a morte, as evidências: há, acredite, 22% que consideram a postura de Sua Excrescência frente à Covid como ótima ou boa (!?!). E 24% disseram ser regular. Os que ainda defendem a “ação” de Bolsonaro na pandemia são, de novo, os empresários a quem corteja (38%).
Os escândalos continuados do clã – agora envolvendo o Zero caçula do capitão e também revelando as altas movimentações em dinheiro vivo dos que são parlamentares (inclusive de Jair, quando deputado) – tiram a falsa “aura” de honestidade que tanto funcionou em 2018.
A inflação dos gêneros básicos fustiga a imensa maioria dos brasileiros pobres e da classe média. Guedes, o “Posto Ipiranga” dos combustíveis de aumentos semanais, não diz um “ai”.
Tempestade e desgoverno. O poder de arreganhos neofascistas, qual cão acuado, ameaça com Lei de Segurança Nacional (entulho da ditadura) seus críticos. Avulta o clamor por #vacinaparatodosurgente e a compreensão de que #ImpeachmentSalvaVidas
Charge (carga!) de Aroeira